Qual a diferença entre sócio e associado?

Em Recursos Humanos por André M. Coelho

Em escritórios de advocacia e em vários outros tipos de empresas, como escritórios de contabilidade, a estrutura da empresa depende de ter vários sócios e vários associados. Este é um modelo diferente das empresas que são organizadas por gerente, supervisor e depois funcionário, embora muitas organizações baseadas neste modelo também possam ter alguns supervisores, especialmente de funcionários auxiliares como secretárias.

Também pode haver níveis de empregos de associados e parceiros. As pessoas podem ser associados seniores ou juniores, ou sócios juniores, seniores ou gerentes.

Leia também

Advogado ou profissional associado: como funciona?

Essencialmente, você pode ver o associado como um funcionário dos sócios. Ele ou ela recebe um salário ou vencimento e pode ter a oportunidade de se tornar um parceiro no futuro. A capacidade de “fazer parceria” é baseada no desempenho do trabalho, horas faturadas, tempo no trabalho e outros fatores. Os associados em empresas lucrativas tendem a ganhar muito menos dinheiro do que os sócios, já que seu salário é pré-determinado, embora possam receber bônus por desempenho superior.

O que é um sócio?

Um sócio, por outro lado, é co-proprietário da empresa em muitos casos. Seus salários podem ser baseados no lucro que a empresa obtém a cada ano, e eles podem receber bônus muito grandes no final do ano se a empresa tiver obtido grandes lucros. Esses funcionários de alto nível ainda trabalham duro, mas contam com a ajuda de associados e também apresentam alguns riscos pessoais.

Sócio e associados

Os sócios e associados tem diferenças, principalmente em escritórios de advocacia. (Foto: Agpr5)

Diferenças entre sócios e associados

Se uma empresa perde em vez de ganhar dinheiro, isso pode se refletir no salário de um parceiro. Geralmente, um associado corre menos risco de perder salário se a empresa não for lucrativa, uma vez que ele ou ela trabalha com um salário acordado (embora ele ou ela possa perder um emprego se a empresa cortar empregos).

Os sócios também são mais responsáveis ​​pelas ações da empresa. Se um escritório de advocacia é processado por prestar assessoria ineficaz, os principais alvos da ação são os sócios, uma vez que, em última instância, eles são os responsáveis ​​pelos atos de seus empregados, principalmente nas situações cíveis.

Em escritórios de advocacia excepcionalmente grandes, há algumas críticas a esse modelo. Os associados podem ter poucas chances de se tornarem sócios, e os primeiros cinco a dez anos neste cargo são um processo de eliminação, com apenas alguns de um número muito alto de funcionários já considerados para parcerias. Além disso, nem todas as firmas promovem sócios de associados; alguns sócios compram para a empresa ou são recrutados de outras empresas. Esse modelo tem sido criticado e leva vários novos advogados a evitá-lo em favor de abrir suas próprias clínicas ou formar sociedades de responsabilidade limitada com alguns outros advogados. É claro que existe um risco financeiro maior em pendurar suas próprias fichas, em vez de ser um empregado, mas muitos citam que a liberdade de não ter um patrão vale esse risco.

Advogados, contadores ou outras pessoas que optam por abrir negócios por conta própria compartilham algo em comum com os sócios. Os parceiros geralmente são responsáveis ​​por trazer novos negócios para uma empresa. Na verdade, sua parceria contínua pode depender da capacidade de fornecer constantemente novas receitas para uma empresa. Um sócio ou advogado também tem o que se chama de “interesse de voto” na firma, e pode obter um voto sobre a direção da empresa e sobre quais casos ou clientes tomar.

Ficou alguma dúvida? Deixem nos comentários suas perguntas!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.

Deixe um comentário