Qual a diferença entre simpatia e empatia?
As pessoas muitas vezes confundem as palavras empatia e simpatia. Elas geralmente são usadas em contextos semelhantes, como uma morte na família, uma perda de emprego, um roubo, etc., mas não são os mesmos e tem significados diferentes. Portanto, para manter sua contextualização e usos precisos, devemos ter cuidado para não misturar nenhuma dessas palavras.
Hoje vamos ilustrar as diferenças entre empatia e simpatia, mostrar seus usos em uma frase e dar algumas dicas para poder usá-las corretamente. Depois de ler esta publicação, você não deveria ter mais problemas com essas duas palavras.
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Quando usar empatia?
A empatia é um substantivo e é definida como a capacidade de se identificar ou entender a situação ou os sentimentos de outra pessoa”. Por exemplo, você pode ter empatia pelas famílias que perderam uma casa durante o período de chuvas, porque você já perdeu um telhado com ventos fortes que danificou sua casa. Ou por já ter chegado tarde para trabalhar muitas vezes, o chefe pode ter empatia pelo empregado que estava atrasado.
A empatia é colocar-se nos sapatos de outra pessoa para entender a situação dessa pessoa. No exemplo acima, o chefe, tendo chegado tarde a trabalhar, teve empatia e compreendeu por que o funcionário estava atrasado para o trabalho. No outro exemplo, por já ter sofridos danos causados pela chuva, a pessoa entendeu um pouco do que é a dor de perder uma casa.
Quando usar simpatia?
A simpatia é um substantivo e é definida como um sentimento de piedade ou tristeza pelo sofrimento de outro. Por exemplo, você pode oferecer sua simpatia a uma mãe triste, a sua simpatia pelas vítimas de um desastre natural pode te levar a fazer doações, entre outros exemplos.
Então você pode ver claramente a diferença entre as duas palavras. A simpatia é uma compaixão e tristeza que sente por outro, mas a empatia é mais focada em identificar pessoalmente ou se projetar na situação de outra pessoa.
Você pode se sentir mal pela pessoa que acabou de ser demitida de seu cargo, mas se você nunca foi demitido, não pode ter empatia por ele ou ela. Você pode sentir pena, ter compaixão e dar-lhes simpatia, mas você não pode ter empatia pela situação.
Empatia e simpatia na psicologia
A empatia na psicologia denota um sentimento mais forte e mais pessoal de sentimento compartilhado do que simpatizar.
Isso não significa, no entanto, que você não pode usar simpatia ou simpatizar para descrever compartilhar ou entender os sentimentos de outro. Você pode compartilhar ou mesmo entender a dor que alguém está passando sem passar por isso sozinho.
A empatia, e, por extensão, a simpatia, é o poder de projetar a personalidade de alguém (e, assim, compreender plenamente) o objeto da contemplação. É muito mais pessoal e específico do que simpatia.
Para dar outro exemplo, você pode simpatizar com a pessoa cuja casa foi roubada porque você pode entender o quão vulnerável deve te fazer sentir, mas não pode ter empatia porque sua casa nunca foi roubada.
Lembre-se da diferença e contextualize o uso no dia a dia
Aqui estão dois truques para lembrar qual dessas palavras é qual e fazer o uso delas nos contextos corretos, principalmente no ambiente profissional:
Você pode lembrar que a simpatia trata de tristezas e sente pena de alguém. Da mesma forma, você pode lembrar que a empatia é mais pessoal e exige que você se coloque nos sapatos da pessoa.
As duas palavras simpatia e empatia causam um pouco de confusão para as pessoas, mas elas tem significados diferentes.
A empatia é mais específica e pessoal do que a simpatia. Envolve pessoalmente colocar-se na situação dessas pessoas e saber o que elas estão passando. A simpatia é um sentimento ou tristeza mais geral para a situação de outra pessoa.
Como você usa essas palavras no dia a dia? Você faz o uso correto delas?
Sobre o autor
André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.
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