O que é passivo trabalhista?

Em Legislação trabalhista e MTE por André M. Coelho

Passivos trabalhistas são muito importantes para a contabilidade de empresas, principalmente aquelas que tem investidores interessados em cálculos exatos de desempenho financeiro de uma empresa e suas obrigações atuais e futuras. Entender a definição do passivo trabalhista e seu uso na prática ajudará muito na contabilidade de empresas.

O que é passivo trabalhista?

Passivos trabalhistas são todos os benefícios quantificáveis ​​monetários que um trabalhador obtém com o tempo em uma empresa, incluindo salários, benefícios, e outros valores financeiros. Esses direitos se tornam obrigações ou responsabilidades para a empresa,e serão exigidos à empresa pelo trabalhador.

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As obrigações trabalhistas geram passivos trabalhistas ou contingentes que normalmente são desconhecidos e representam um custo oculto que afetará os lucros no presente e no futuro da empresa.

Passivo oculto trabalhista na contabilidade

É necessário elaborar um estudo atuarial para conhecer o custo real de cada benefício, independentemente de ser legal ou extrajudicial.

Existem diretrizes para o reconhecimento contábil correto dos passivos contingentes de forma que possam ser comparáveis. A única maneira correta de quantificar esses benefícios é baseada em técnicas atuariais, aplicando modelos matemáticos adequados e assumindo hipóteses atuariais sobre os eventos que afetam o pagamento dos benefícios, bem como as taxas de desconto, retorno e crescimento salarial.

O passivo trabalhista aumenta por várias razões, principalmente devido ao fato de deixar para amanhã o que não se pretende resolver hoje.

Entendendo passivo trabalhista

Contabilize o passivo trabalhista para ter boas projeções para a empresa. (Foto: FinTech Futures)

Quem é obrigado a avaliar passivos trabalhistas?

Todas aquelas pessoas / entidades jurídicas com atividades corporativas que emitem demonstrações financeiras e geram passivos como empregadores que fornecem benefícios aos funcionários. Este cálculo deve fazer parte da contabilidade da empresa, ajudando a avaliar as dívidas e compreender melhor os valores que devem ser pagos aos funcionários.

Por que avaliar passivos trabalhistas?

Ao avaliar os passivos trabalhistas da empresa, é possível eliminar erros contábeis. As demonstrações financeiras ficam mais confiáveis, pois o valor da empresa não está superestimado.

Os passivos são reconhecidos como conseqüência do crescimento dos salários e das obrigações empresariais. Desta forma, é possível proporcionar o pagamento justo de dividendos aos acionistas.

Há uma boa visualização da liquidez para pagamentos de indenizações, assim como uma alternativa de negociação para revisões contratuais.

Com a avaliação de passivos trabalhistas, se vê melhor o patrimônio e há a garantia de equidade para a empresa.

A avaliação dos passivos trabalhistas também permite que se obtenha os passivos totais acumulados, bem como o valor que paga as obrigações do ano fiscal atual, que devem ser declaradas nas demonstrações financeiras da empresa.

Consequências financeiras dos passivos trabalhistas

Uma empresa com informações financeiras oportunas obedece às normas contábeis, o que permitirá mitigar os impactos financeiros causados ​​por aumento do passivo trabalhista e salário devido à questões como expansão dos negócios e saúde financeira da companhia.

As empresas que não revelam no balanço o montante acumulado de obrigações trabalhistas contíguas estão superestimando o valor real de suas instituições, e podem ter problemas financeiros no futuro próximo quando houver cobranças, até mesmo por ações trabalhistas.

O monitoramento e avaliação do passivo trabalhista beneficia os acionistas e a própria gestão financeira da empresa. É possível avaliar a lucratividade, as taxas de retorno financeiro e mais a partir de uma análise de passivo financeiro.

Esperamos não ter deixado dúvidas sobre o passivo trabalhista. Caso tenha alguma pergunta, deixe nos comentários abaixo!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.

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