Trabalhar em call center é bom? Por que?

Falar de vantagens? desvantages, problemas, estresse, cobrança, etc…

Evidentemente, a indústria de call centers é muito atraente para  quem está buscando um primeiro emprego. Geralmente é necessário apenas o ensino médio completo e os horários de  trabalho são flexíveis de acordo com seus horários de estudo na maior parte das vezes. Isso significa que se você quiser fazer uma faculdade enquanto trabalha em um call center é uma possibilidade, principalmente para quem tem que pagar as mensalidades de uma faculdade particular.

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Mas assim como qualquer emprego, trabalhar na indústria de call centers tem suas próprias vantagens e desvantagens que você tem que considerar, especialmente se você considerar

Trabalhar em call center é bom? Por que?

Vamos começar com as vantagens de trabalhar em um call center.

Salário

Acima de todos os benefícios, o salário é algo que pode ser considerado como a vantagem óbvia que qualquer um pode ter ao ir para um call center. Os salários para novato geralmente começam acima de um salário mínimo, não raramente com comissões para alguns setores. Aqueles que já têm experiência obtém um salário maior, com participação por resultados. Salários mais altos são pagos para aqueles funcionários que têm cargos de supervisão ou de gestão.

Adicional noturno

Além do salário básico que um agente de call center pode ter, também se pode ganhar mais com o adicional noturno. Esse dinheiro pode ser uma boa pedida, apesar de fazer com que a pessoa tenha de trocar o dia pela noite.

Benefícios

Outra vantagem de estar no setor de call center é o pacote de benefícios que você pode começar como um empregado. Normalmente, existem coberturas de planos de saúde que servem não só para as necessidades médicas do próprio funcionário, mas também aos seus dependentes. Além disso, existem subsídios para refeição, alimentação, transporte e até mesmo gasolina para alguns funcionários.

Cubículos apertados, muito barulho e constante pressão. Apesar de seus defeitos, o trabalho no call center pode ser atraente pela facilidade de entrada e crescimento na carreira. (Foto: www.eazycityblog.com)

Plano de carreira

Apesar de call centers terem uma grande rotatividade de funcionários, geralmente aqueles que querem ficar conseguem construir uma boa carreira lá dentro para cargos de supervisão e gerência. Não são cargos de muito alto nível executivo, mas são cargos que exigem relativamente pouco da formação dos funcionários.

Emprego fácil

Sem dúvida alguma, é um dos empregos mais fáceis para você começar sua vida profissional, seja para fazer um dinheiro extra, ganhar acima de um salário mínimo ou ajudar a pagar as contas de casa.

Trabalhar em call center é ruim? Por que?

É claro que há desvantagens em trabalhar em tal ambiente. Não é a toa que o Ministério do Trabalho está cheio de reclamações trabalhistas de empresas de call center…

Estresse físico

Estar em uma empresa de call center significa que você tem que condicionar seu corpo para ser capaz de sobreviver às mudanças de horário que podem acontecer. Se o seu relógio biológico não pode ser bem ajustado, uma doença pode aparecer no seu caminho e afetar seu desempenho no trabalho. Além disso, trabalhar enquanto o resto da cidade está dormindo é ter que lidar com a falta de interação social e da execução de tarefas matinais. Muitas vezes, mesmo quem tem rotina de estudos comprovada em uma faculdade vai se ver em um beco sem saída para escolher entre o trabalho e faculdade.

Estresse psicológico

Acima de todos os contras é o estresse que você pode passar cada vez que você atender chamadas. A natureza deste tipo de trabalho nos diz que é preciso ter paciência e foco quando se lida com o interlocutor, caso contrário, você pode ganhar até advertências no trabalho. Toda vez que você já se estressou ou tratou mal um atendente de call center, poderia ter sido você a estar atendendo a este cliente.

Controle pesado de horários

Há casos comuns de call centers que controlam até o tempo de banheiro dos funcionários. É uma prática que tem diminuído, mas ainda acontece nas empresas atualmente.

Q. I.

O famoso Quem Indica é muito influente no ambiente dos call centers, mais ainda do que em outras áreas de negócios. Sua relação com os outros é levada muito em conta, mais do que seu desempenho para a escolha de cargos. Isso significa que muitas vezes você pode ser um excelente funcionário, mas não ser valorizado por isso.

Qualificação fraca dos profissionais

A baixa exigência para os profissionais que trabalham em call centers são também um problema. Se você for melhor qualificado, poderá ter de lidar com supervisores, gerentes e colegas de trabalho que não são tão bem treinados/qualificados e ter que fazer o trabalho dobrado por causa deles.

Fofocas e intrigas

Não desmerecendo aqueles que tem menos estudos e menos qualificações, mas é comum em ambientes onde não há uma formação apropriada além do convívio constante com muitas pessoas o problema das fofocas e intrigas. Eles são mais comuns do que você imagina nos call centers e podem ser o início de um processo doloroso de assédio moral.

Considerações Finais

Se você está pensando em aplicar para uma posição de representante de call center, lembre-se que é melhor pesar os prós e contras para que você possa ter a melhor decisão para sua vida. Tenho um amigo que está trabalhando em projetos comigo e trabalha em um call center, por enquanto, para pagar as contas. Tudo que expliquei acima ele já teve de vivenciar. Mas ele está consciente de que é um emprego temporário. Outro amigo já seguiu carreira e hoje é um gerente de call center. Sabendo bem o que esperar e o que você quer de um emprego de call center vai te deixar melhor preparado para o que esse cargo oferece.

Você já teve experiência com call centers? O que você falaria para quem se interessa em trabalhar na área?

Sobre o autor

André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.

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