Como funciona o recrutamento e seleção pelas redes sociais?
O recrutamento online usa o poder da internet para combinar pessoas com empregos. Embora possa gerar mais centenas de aplicações do que a publicidade impressa tradicional, simplesmente atrair mais candidatos é apenas parte do trabalho do recrutamento online. E as redes sociais fazem parte crucial nesse processo.
A influência das redes sociais no processo de recrutamento e seleção
A verdadeira força e poder do recrutamento online, quando feito corretamente, consiste em aproveitar a tecnologia da internet para não apenas atrair candidatos, mas também lidar com eles. Nesse sentido, trata-se também de racionalizar o processo de recrutamento e buscar as ferramentas que ajudam a “filtrar” os melhores candidatos para as vagas. Nesse contexto, as redes sociais carregam consigo um grande valor para os recrutadores, pois possibilitam filtrar gostos, habilidades, e até o nível cultural de uma pessoa, que podem ser extremamente importantes em um processo seletivo. Twitter, Facebook, YouTube, Instagram e principalmente o LinkedIn são as redes sociais mais usadas pelos recrutadores para encontrar possíveis empregados.
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As redes sociais abrem um pool de candidatos muito mais amplo do que a publicidade impressa. Oferecer uma vaga por uma rede social dá uma chance muito melhor de encontrar o candidato certo para o trabalho. Note, no entanto, que este é apenas um benefício pequeno se as ferramentas de filtragem e classificação não forem aplicadas. As redes sociais possibilitam entrevistas rápidas, o contato imediato com os candidatos, e a pesquisa rápida de perfis que mais se encaixam nas necessidades de uma empresa.
Processo seletivo pelas redes sociais é rápido
O processo seletivo pelas redes sociais são muito mais rápidos e dinâmicos, tanto para os candidatos quanto para a empresa. Nesse contexto, é fácil para um candidato perder uma oportunidade se ele não estiver preparado ou não agir rápido o suficiente. É preciso compreender que ao invés de meses, um processo seletivo por redes sociais pode durar menos de uma semana desde a escolha dos candidatos até a entrevista.
O processo seletivo por redes sociais tem custos mais baixos
Ao economizar no tempo, nos custos de impressão, e nas entrevistas de emprego que outrora deveriam ser realizadas pessoalmente, a empresa tem um processo mais efetivo, que funciona gastando menos recursos disponíveis da empresa. O processo de pré-seleção pode ser adaptado às necessidades das empresas individuais. Desta forma, você pode peneirar e classificar os candidatos que atendam às necessidades exatas. Não só isso economiza tempo como também resulta em uma melhor qualidade do candidato que alcança a etapa da entrevista. E por ser mais dinâmico, o candidato deve entender que suas respostas tem de ser bem pensadas em qualquer interação com a empresa no processo seletivo pelas edes sociais, ou ele correrá o risco de ser descartado pelo mínimo deslize. Afinal, a concorrência será muito maior entre os interessados, que estarão espalhados por uma área geográfica muito maior do que apenas a sua região.
A interação com os candidatos a vagas pelas redes sociais
O que é importante para entender sobre o processo seletivo que ocorre pelas redes sociais é que o processo começa pelo seu perfil nas redes sociais, ou seja, tudo que você já colocou de informação e que compartilha com as outras pessoas. Postagens, fotos, textos, informações pessoais, tudo pode e será analisado na escolha para uma vaga de emprego. Você deve filtrar bem as informações, escolher suas fotos com cuidado e escolher a dedo o que vai compartilhar com as pessoas. Participar de grupos e fóruns de discussão também é uma boa maneira de manter o seu perfil social mais atraente para possíveis empregadores.
Já participou de um processo seletivo por redes sociais? Como foi? Como você construiu seu perfil para as diferentes oportunidades?
Sobre o autor
André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.
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