Como saber se um holerite é falso?

Em Legislação trabalhista e MTE por André M. Coelho

Contracheques fornecem informações valiosas sobre os funcionários e quanto eles ganham. Infelizmente, os holerites de pagamento falsos são muito comuns. Muita gente usa holerites falsos ao solicitar empréstimos, financiamentos, entre outros motivos. Infelizmente, nem todo mundo é pego, e se você não pode dizer a diferença entre um holerite real e um falso, você está em apuros.

Felizmente, há muitos sinais indicadores a serem observados. Listamos tudo o que você esperaria ver em um holerite genuíno, para ajudá-lo a identificar quaisquer discrepâncias ou problemas. Pronto para algum trabalho de detetive? Vamos lá.

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Holerite falso não tem as informações básicas de pagamento

Os geradores de contracheques falsos geralmente contêm informações genéricas, e a pessoa que gera o contracheque pode ter perdido detalhes ou se esquecer de substituir o texto genérico. Se alguma informação básica, como nome, ocupação ou data de nascimento, estiver incorreta, você terá uma enorme bandeira vermelha. Erros de ortografia são outra bandeira vermelha, como um contador normalmente os detecta e corrige antes de emitir o esboço – mas um gerador de contracheque não faria isso.

Erros de ortografia são outra questão, já que um contador normalmente os detecta e corrige antes de emitir o esboço, mas um falso gerador de pagamento não faria isso. Um holerite genuíno será preenchido automaticamente com as informações dos funcionários, conforme armazenado no sistema da empresa, para que não haja espaço para erros.

Dígitos e pontos decimais em um contracheque falso

Quando os contadores criam recibos de pagamento, eles o fazem corretamente. Isso significa que todos os dígitos e pontos decimais devem se alinhar consistentemente em todo o holerite, não deixando espaço para erros ou confusão. Pode parecer que um holerite de pagamento falso foi montado no Microsoft Word, enquanto um contracheque de pagamento real terá sido criado usando software de contabilidade.

Um holerite original tem diferença entre ‘O’ (letra O) e ‘0’ (número zero)

Pequenos detalhes fazem toda a diferença quando se trata de detectar um contracheque falso. Deve haver uma clara diferença entre a letra ‘O’ e o número ‘0’ no holerite – muitas vezes você verá uma linha através do zero ou o O (letra) será mais redondo que o 0 (zero). Falsos raramente se incomodam em verificar esses pequenos detalhes, então eles são uma boa razão para fazer uma investigação mais detalhada.

Holerite falsificado

O holerite deve ter sempre as informações verificadas para garantir que não é falso. (Foto: Central Casting)

Estimativas e arredondamentos devem ser mínimos

Os holerites de pagamento genuínos são criados por contadores profissionais, que se preocupam em contabilizar cada centavo. Por causa disso, quaisquer estimativas e avaliações devem ser mínimas. Se você está vendo muitos números arredondados para o zero mais próximo, estimativas que parecem irrealistas, ou números que simplesmente não parecem corretos, você precisa ter certeza de que não está lidando com uma farsa.

O contracheque deve ser claramente legível

Se o holerite de pagamento for difícil de ler, os números não correspondem corretamente ou a formatação parece ruim, há uma boa chance de que seja falso. Embora não exista um exemplo perfeito de um holerite, um contracheque genuíno será sempre legível e fácil de entender, com papel de qualidade e tinta de impressora decentes.

Não ignore um holerite de baixa qualidade apenas porque ele vem de uma pequena empresa ou empresa familiar, já que isso não deve afetar a qualidade de sua contabilidade.

Como identificar um holerite de pagamento falso?

Para evitar ser enganado por um esboço falso, verifique todas as informações básicas de perto, procure por quaisquer discrepâncias nos números e na formatação e verifique a qualidade geral. E se ainda ficarem dúvidas, tente entrar em contato com o empregador para verificar algumas informações.

Ficou alguma dúvida? Deixem nos comentários suas perguntas!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.

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