Emprego de vigilante: vale a pena o risco?

Em Motivação no trabalho por André M. Coelho

Os vigilantes enfrentam grandes responsabilidades diariamente, protegendo as pessoas contra incêndios, roubos, vandalismo, terrorismo e outras ameaças ilegais e perigosas. Os vigilantes garantem a segurança patrulhando ativamente ou utilizando sistemas de segurança para manter um olhar atento sobre o local vigiado.

Como os policiais, muitos seguranças estão armados. As tarefas específicas variam de acordo com o tipo de trabalho: guardas de transporte usar detectores de inspeção de passageiros, enquanto os seguranças de casas noturnas procurando por menores de idade. Embora filmes descrevam vigilantes cochilando frequentemente no trabalho, na realidade, há pouco tempo para fazer isto nesta linha de trabalho, já que vigilantes devem permanecer alertas para observar quaisquer atividades suspeitas.

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Expectativas para a profissão nos próximos anos

Como a preocupação com o crime, vandalismo e manifestações continua a aumentar a necessidade de segurança, é esperado que a profissão cresça numa proporção maior do que as taxas de criminalidade. Mesmo com taxas de criminalidade baixando, é grande a possibilidade dessa profissão continuar crescendo devido ao medo da criminalidade.

Qual o salário médio de um vigilante?

De acordo com uma pesquisa nacional de salários, o salário médio de um vigilante em 2014 é de R$1.156,09, bruto, sem a inclusão de benefícios. É importante lembrar que o piso salarial varia de estado para estado, definido em convenção coletiva do sindicato da categoria.

Geralmente são também inclusos os seguintes benefícios ao salário do vigilante:

Importância da tecnologia para o vigilante

Um vigilante deve estar sempre capacitado para novas tecnologias, otimizando a eficiência de seu trabalho. (Foto: securityofficerjobs.homestead.com)

Qual a formação necessária para um vigilante?

Muitos empregadores preferem contratar pessoas com um diploma de ensino médio, embora não seja necessariamente obrigatório. Experiência militar ou com algum cargo de segurança é uma clara vantagem. Os empregadores muitas vezes executam verificações de antecedentes sobre potenciais candidatos, portanto, um registo criminal limpo é essencial. Alguns empregadores também realizam testes de drogas antes de contratar um candidato. Os novos funcionários normalmente recebem uma orientação no local de seu empregador sobre o seu papel e responsabilidades. Seguranças armados devem ter a certificação adequada para o transporte de uma arma e uma formação mais completa. Políticas específicas variam e pode ser necessário certificação para exercer a profissão ou pela empresa que está contratando. Este procedimento de licenciamento geralmente envolve uma verificação de antecedentes e algum treinamento em sala de aula em cima do que é exigido pelo empregador.

Licenciamento para seguranças

Hoje é quase que obrigatório um certificado para o segurança. O interessado deve ter pelo menos 18 anos de idade, passar uma verificação de antecedentes, submeter-se a testes de drogas e completar um programa de treinamento. Os candidatos passam por um exame escrito e recebem treinamento em segurança, primeiros socorros, artes marciais, elaboração de relatórios e, possivelmente, armas de fogo e armas não letais.

Formação extra

Para trabalhar como vigilante, você normalmente precisa de uma carteira de motorista válida e um bom registro de condução além da formação do curso. Seu trabalho pode envolver patrulhar uma determinada área e interagir com os empregados. Como o vigilante deve ajudar os clientes em necessidade, o empregador pode especificar que você mantenha uma aparência limpa e profissional.

Qual a carga horária de trabalho para um vigilante?

A carga horária fica entre 30 e 40 horas semanais, geralmente, podendo ocorrer exceções. Na maioria dos estados, a definição é por 6 horas de trabalhos diários.

A jornada de trabalho 12 x 36 (12 horas de trabalho seguidas por 36 horas de descanso), apesar de ter sido regularizada pelo Tribunal Superior do Trabalho, está em debate e já caiu em desuso na maior parte dos estados, apesar de haver a possibilidade remota de retornar.

Como posso me destacar para uma vaga de emprego de vigilante?

Formação em primeiros socorros e outras habilidades de resposta a emergências pode ser um ótimo complemento para suas habilidades de gerenciamento de segurança. Um seleto número de empregadores exigem esta formação, mas ganhar estas certificações de segurança antes de aplicar para o emprego pode mostrar aos empregadores que você está pronto para lidar com uma variedade de emergências. Receber um diploma/estar cursando direito também ultrapassa a maioria dos requisitos e pode te colocar em posição de vantagem em relação aos outros candidatos.

Recomendações para a carreira de vigilante

Alguém que aspira uma carreira como um agente de segurança deve demonstrar um compromisso com valores como a integridade, vigilância e serviço; uma vontade de desenvolvimento profissional; foco no atendimento ao cliente; um desejo de trabalhar em equipe e capacidade de utilizar a tecnologia. Um candidato terá ampla oportunidade de expor essas qualidades durante o processo de candidatura, enfrentando um processo de aplicação relativamente extenso, que inclui uma verificação de antecedentes, teste de drogas entrevista em profundidade e pré-atribuição de treinamento. Os empregadores também gostam de ver pelo menos dois anos em trabalhos anteriores como um sinal de estabilidade.

Qual a satisfação no trabalho de vigilante?

A mobilidade na carreira de vigilante é pequena, mas obtendo uma graduação em direito ou administração pode te colocar em cargos de liderança e/ou logísticos na empresa. Porém, esse crescimento leva tempo pois na área de segurança estamos lidando com cargos de confiança e o empregador precisa comprovar sua confiabilidade com o tempo. A flexibilidade de horários é muito baixa para esta carreira e os níveis de estresse podem ser baixos em postos de vigilância mais tranquilos até altos como, por exemplo, segurança de transportes.

Outras carreiras para considerar ao invés de vigilante

Se você não acha que a carreira de vigilante é pra você, algumas opções podem ser consideradas na área de segurança:

Agente penitenciário

Se você sabe que você quer trabalhar em segurança, mas gostaria de um ambiente mais desafiador, você pode considerar uma carreira como um agente penitenciário. Como um agente penitenciário, você deve ajudar a manter a segurança ea ordem dentro de uma instituição prisional. Seus deveres podem provavelmente incluem supervisionar os presos e resolução de litígios, e o trabalho pode ser fisicamente perigoso, podendo ser necessário também a participação em concursos públicos para assumir o cargo.

Técnico em segurança do trabalho

Talvez você saiba que você deseja ajudar a proteger os outros, mas patrulhar e parar crimes não é para você. Considere uma carreira como um técnico de segurança no trabalho, onde você deve analisar os espaços de trabalho para prever e evitar riscos para os trabalhadores e o meio ambiente. Você vai precisar obter certificado e fazer um curso técnico, mas os salários e a mobilidade nessa carreira são bem altos.

Emprego de vigilante: vale a pena o risco?

Se você quer seguir esta carreira, pode ser uma boa opção encarar o emprego como vigilante por algum tempo. Porém, os riscos e os baixos salários não fazem desta a melhor carreira possível na área de segurança. A recomendação é que você busque uma formação contínua e vá se especializando mais nessa carreira, com certificados especiais. Ou você pode usar essa carreira como um complemento salarial até que você obtenha seu diploma ou passe em um concurso.

O que você acha da carreira de vigilante? Já trabalhou na área? Compartilhe sua experiência nos comentários!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.

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