Como fazer um feedback corretamente?

Em Recursos Humanos por André M. Coelho

Dar comentários aos seus colegas e funcionários fornece a eles a visão de um observador sobre como seu desempenho está progredindo, bem como conselhos para resolver quaisquer problemas. Mas, para um grande número de pessoas, saber que você vai receber um feedback gera medo e ansiedade, pois dar e receber feedback pode ser um processo delicado. Porém, não há duvidas quanto ao seu valor para ajudar a identificar problemas e resolvê-los. Os donos de empresas devem gerenciar o feedback de forma positiva para que ele possa fazer o que se destina a fazer: ajudar a melhorar e a crescer sua empresa. Vamos ajudar a dar um feedback apropriado da melhor maneira possível.

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Como fazer feedback com funcionários: comece dando segurança

Acredite ou não, as pessoas que recebem comentários aplicam apenas cerca de 30% do tempo, de acordo com pesquisas na área. Se a pessoa que receber o feedback não se sente confortável, isso pode fazer com que o feedback seja, em última instância, improdutivo.

Se você não tem o tipo de relação de amigo com um colega ou empregado que permite que você diga virtualmente qualquer coisa, sugerimos que você adicione civilidade e segurança à sua abordagem de feedback. Não seja malvado. Seu feedback geralmente não será produtivo se estiver focado em fazer a outra pessoa se sentir mal ou fazê-los parecerem tolos na frente de seus colegas.

Em vez disso, crie oportunidades para criar confiança e habilidades. Isto é especialmente eficaz quando as pessoas esperam ser classificadas. Situações confinadas em que as pessoas sabem que estão sendo avaliadas são boas para dar feedback enquanto aprendem habilidades.

Como dar feedback

Dê um bom feedback e tudo que sua empresa tem a ganhar é um funcionário bem informado e melhor capacitado para suas tarefas. (Foto: YouTube)

Dar feedback exige que você seja positivo

Dê pelo menos tanto feedback positivo quanto você faz do negativo. O feedback positivo estimula os centros de recompensa no cérebro, deixando o destinatário aberto para tomar novas direções. Enquanto isso, o feedback negativo indica que um ajuste precisa ser feito e a resposta da ameaça se liga e o modo defensivo se instala. Você não precisa evitar comentários negativos ou corretivos completamente. Apenas certifique-se de acompanhá-lo com uma solução ou resultado sugerido.

Um feedback exemplar deve ser específico

As pessoas geralmente respondem melhor a direção específica e positiva. Evite dizer coisas como “Você precisa ser mais falante nas reuniões”. É muito ambíguo e pode ser interpretado de muitas maneiras pessoais. Diga algo específico e positivo apontado para a tarefa que você deseja realizar, como “Você é inteligente. Quero ouvir pelo menos uma opinião de você em cada reunião em que estejamos juntos daqui em frente”.

Seja imediato em seu feedback

O cérebro adulto aprende melhor por ser pego em ação. Se você esperar três meses para dizer a alguém que seu desempenho é médio, ele ou ela geralmente não pode entender as mudanças necessárias para melhorar a direção. É muito ambíguo e depende da memória, que pode ser defeituosa. O feedback produtivo requer a distribuição frequente. Desta forma, as avaliações de desempenho são apenas mais uma discussão mais produtiva.

Seja duro no feedback, mas não uma pessoa má

Quando alguém deixa cair a bola no trabalho e você deve oferecer comentários, comece por perguntar a sua perspectiva sobre a situação. Resista em dizer quão estúpidos eram suas ações, mesmo que fossem. Em seguida, dê o tipo de feedback objetivo, específico, que se move para o futuro. Pergunte se ele ou ela entende tudo o que espera. Informe à pessoa que ele ou ela está sendo classificada e que você está lá para ajudá-lo no sucesso. As pessoas têm o hábito de se tornarem o que você os encoraja a ser, e não no que você acredita.

Como você dá um feedback? Quais dicas daria para quem precisa oferecer bons feedbacks?

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.

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