Como se planejar financeiramente para mudar de carreira?
Muitas pessoas começam a olhar para uma mudança de carreira, porque eles estão esperando ganhar mais dinheiro. Mas a realidade é, por vezes, que você realmente tenha que se contentar em fazer menos dinheiro enquanto embarca em sua nova carreira. Isso é porque você provavelmente estará começando com muito menos experiência do que outros em seu campo.
Por isso, é vital fazer algum plano de planejamento financeiro se você está pensando em uma mudança de carreira. E alguns passos importantes podem te ajudar a ter uma visão realista do cargo que você está buscando, evitando surpresas desagradáveis.
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Pesquise o que você pode realmente esperar ganhar
Converse com as pessoas em seu campo ou indústria de destino, de preferência com pessoas que têm o poder de contratar novos funcionários, embora isto não seja vital. Pergunte a eles o cargo ou nível que eles esperam que seja oferecido a você, dada a sua experiência, e o salário que a posição poderia ter que pagar. Não se esqueça de pedir mais de uma pessoa para obter uma imagem completa através de uma média salarial. Peça também informações sobre benefícios e planos de carreira.
Pesquise também nos sindicatos de categoria, sites de empresas de RH e de ofertas de emprego. Dessa forma, você obterá muitas informações complementares sobre o cargo desejado. Redes sociais voltadas para profissionais também são uma boa opção de pesquisa.
Decida se você pode pagar o corte de pagamento
Isto pode parecer uma coisa óbvia para dizer, mas quando realmente queremos algo, muitas vezes passamos por cima dos problemas em nossa mente, dizendo a nós mesmos que tudo vai dar certo de alguma forma, e “onde há vontade, há um caminho.” Este é o momento para enfrentar a realidade de cabeça e ser realista.
Calcule suas despesas mensais e veja se você pode pagar o corte de pagamento. Se o corte for muito grande, comece a analisar se você pode compensar pegando um emprego de meio período ou como freelancer enquanto ganha experiência no novo cargo.
O que fazer se você não pode pagar?
A verdade é que você pode não ser capaz de manter seu atual padrão de vida e, ao mesmo tempo, perseguir seu sonho de carreira. Neste caso, você tem duas escolhas. Você pode reduzir suas despesas durante alguns anos ou repensar seus planos de mudança de carreira.
O que você decide pode depender de sua idade e situação na vida
É muito mais difícil aceitar uma queda no estilo de vida quando você está responsabilidades mais velho e/ou se você tem família. Mas, mesmo assim, se você tem o apoio de seus familiares, pode ser possível mudar para uma casa mais barata, ficar apenas com um carro, e eliminar os gastos com refeições, entretenimento e férias por alguns anos.
Se não, considere uma abordagem de longo prazo
Continue a ganhar tanto quanto você pode, agora, enquanto você está trabalhando em seu campo atual. Você pode até mesmo decidir se candidatar a empregos mais bem remunerados na sua profissão atual. Use esse tempo para saldar as dívidas e poupa, tanto quanto possível, para que você se dê uma margem de segurança quando der o salto para nova carreira. Uma vez que você sentir que você tem o suficiente, você pode começar a olhar para fazer a mudança e realizar o sonho da nova carreira.
Considerações Finais
Se você se destacar em sua nova carreira, em breve você vai fazer o seu caminho para os graus superiores. Quando isso acontece, você estará em forma ainda melhor porque você colocou suas finanças em ordem antes de fazer a mudança. Por isso, é importante que junto à mudança de carreira venha a mentalidade de buscar dar o melhor de si mesmo, para crescer rapidamente na nova carreira e ser muito bem sucedido.
Você já mudou de carreira ou planeja mudar? O que acha que precisa planejar? O que você já teve que fazer? Compartilhe nos comentários sua experiência!
Sobre o autor
André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.
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