10 motivos para pedir demissão do trabalho!

Em Recursos Humanos por André M. Coelho

A vida é curta demais para voltar para casa todos os dias do trabalho se sentindo insatisfeito. A vida é muito curta para trabalhar para um chefe ruim. É muito curta também para ir para casa todos os dias a vida sentindo-se um zero à esquerda, sentindo que poderia estar em uma posição melhor do que está hoje, ou com um sentimento de que está sendo mal aproveitado no seu emprego atual.

A vida é demasiado curta para não ser tão feliz quanto você possa ser na sua vida. Se seus filhos chegam até você dizendo que odeiam o emprego deles, o conselho que você dá não é que eles busquem um emprego novo?

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Mas não é só por odiar um emprego que você deve procurar novas oportunidades. Existem situações em que sair de um emprego é uma boa decisão, trazendo sérios benefícios à sua rotina.

Perceba só uma coisa: todos os motivos abaixo podem ocorrer em qualquer emprego uma, duas vezes. Quando eles passam a ocorrer com grande frequência é que começa o problema, e é aí que você tem que começar a pensar em pedir a demissão.

Quando pedir demissão do trabalho: ninguém ouve suas ideias

Todo mundo tem ideias. E todo mundo adora quando suas idéias são levadas a sério e implementadas. O sentimento que você tem de contribuir de uma forma especial é incrivelmente gratificante.

Mas quando o seu patrão ou empresa descarta ou até mesmo ri de suas ideias, é não só um insulto, é desmotivador. Você deixa de se importar, e esse parar de se importar é um dos primeiros passos para parar de crescer em sua carreira.

Pedir demissão do trabalho: você é criticado publicamente

Todos nós precisamos de um feedback construtivo. Todos nós precisamos de um empurrãozinho. Nós todos precisamos ouvir quando podemos fazer algo melhor, e como fazer melhor. Só precisamos ouvir isso em privado. Críticas, e até humilhações em público, devem ser um bom motivo para você pedir demissão.

Quando é bom pedir demissão

Em várias situações é mais do que OK pedir demissão do seu trabalho. De fato, é uma decisão que pode trazer alegria e uma sensação de completude, te impulsionando para os próximos passos na carreira. (Foto: idealistcareers.org)

Peça demissão se você não recebe qualquer reconhecimento pelo seu trabalho

Todo mundo também precisa de palavras de agradecimento. Todos nós precisamos saber quando fazemos algo bom no trabalho. Seja um simples “obrigado”, uma palavra de motivação. Pode vir de seu chefe ou de seus pares, mas essas palavras são essenciais para te continuar motivado no trabalho e na sua carreira. Sem essas palavras no cotidiano da empresa, pode ser um bom motivo para você pensar em pedir a demissão.

Quando seu chefe não é um líder, a demissão pode ser uma opção

Um chefe manda, e recebe os louros da vitória. Um líder, dá exemplos, coordena, orienta, e compartilha a vitória com sua equipe. Se você tem um chefe, e não um líder, no curto prazo pode ser fácil lidar com isso. No médio e longo prazo, pode ser melhor pedir a demissão e partir para outra.

Peça demissão quando você não sente mais um propósito final ao seu trabalho

Todo mundo gosta de se sentir parte de algo maior. Todo mundo gosta de sentir que tem um impacto não apenas nos resultados, mas também sobre a vida de outras pessoas. Seu trabalho tem que ter esse impacto, ou ele será apenas vazio.

Um emprego onde você se sente só mais um é onde você deve pedir demissão

Todo mundo é substituível. Todo mundo, em última análise, trabalha para ganhar um salário no fim do mês. Mas as pessoas também querem trabalhar por mais do que apenas números. Elas querem trabalhar com pessoas que respeitam e admiram, e elas querem ser respeitadas e admiradas em troca.

Um exemplo disso é aquela conversa rápida do seu supervisor sobre sua família, para ver se você precisa de alguma ajuda, simplesmente para dizer uma palavra amável. Talvez uma conversa para saber seus objetivos na empresa, se algumas horas extras não ajudariam nas contas de casa. São perguntas como essas, não apenas as cobranças constantes para a pessoa trazer mais lucro à empresa.

O desânimo para ir ao trabalho é o padrão, não apenas um ou outro dia

Cada trabalho tem as suas desvantagens. Mesmo os grandes empreendedores mundiais tem seus dias ruins. E todo trabalho também deve ter seus momentos de diversão. Ou momentos emocionantes. Ou momentos desafiadores. Ou algum aspecto que faz você pensar: “Eu estou ansioso para fazer isso”. Quando seu emprego não te oferece mais isso, é hora de pensar na sua demissão, e seriamente pensar em um planejamento de carreira.

Não vejo futuro no meu emprego: peça demissão!

Cada trabalho deve levar a algo melhor, seja uma promoção, uma oportunidade de assumir mais responsabilidades adicionais, aprender coisas novas, enfrentar novos desafios. O amanhã deve ter o potencial de ser diferente, a partir de hoje. Tanto sua empresa quanto você mesmo tem que ter uma meta, rumo a um objetivo claro e mensurável.

Ninguém na empresa tem os mesmos sonhos que você

Inúmeras empresas foram criadas por duas ou mais pessoas que uma vez trabalharam juntos e perceberam que tinham habilidades complementares e perceberam que queriam construir um novo futuro juntos. Mesmo que você não seja um empreendedor, pense se na sua empresa as outras pessoas compartilham da sua visão. Se não compartilham, talvez não sejam elas que estejam erradas, mas você que esteja no lugar errado.

A empresa limita suas possibilidades

Quando você começa a pensar que não conseguirá fazer nada além do que já sabe, ou que você está limitado a fazer apenas o que você foi ensinado a fazer até agora na empresa, começa um problema muito sério, e é hora de começar a repensar seu futuro. Começando por pedir a demissão.

Você tem que acreditar e confiar que a sua criatividade, perseverança e esforço vai te levar a lugares novos, mais felizes e mais gratificantes.

Você já teve que pedir demissão de algum emprego? Como foi tomada a decisão? Deixe nos comentários como você decidiu!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.

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