Como lidar com os chatos no trabalho?

Em Aconteceu na empresa por André M. Coelho

Todo mundo tem que lidar com isso em algum momento durante a sua carreira: o colega de trabalho chato. Se o seu colega domina a máquina de xerox quando você mais precisa, não liga nem para o chefe, fala muito ou tem outros hábitos irritantes, saber como lidar com esse comportamento detestável é, infelizmente, uma parte não-escrita de sua descrição de trabalho. Veja como lidar com até mesmo os mais colegas mais intensos e que podem ser um pouco mais “problemáticos”.

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Mantenha-se afastado do colega de trabalho chato, se possível

Se não é necessário interagir profissionalmente com este empregado em uma base regular, então não o faça. Seja educado, mas abstenha-se de bate-papo na cozinha do trabalho, durante os intervalos ou se juntar a ele para o almoço. Quanto menos contato você tiver com essa pessoa irritante, melhor.

Expresse suas preocupações de forma educada e agradável

Se o colega de trabalho chato passa a ser seu companheiro de escritório, que só conversa em voz alta ao telefone em uma chamada pessoal enquanto você tenta responder a e-mails da empresa, simplesmente diga que você gostaria que ele ou ela baixe a voz para que você possa concentrar. Brinque de culpar sua pequena capacidade de de concentrar no pedido: auto-depreciação é um pouco de açúcar para fazer o remédio descer no seu colega de trabalho.

Ajude o colega de trabalho a melhorar

Problemas como falta de organização e de comunicação podem ser mais relacionados ao despreparo e falta de suporte dos superiores ao seu colega de trabalho do que ele mesmo. Por isso, antes de ir aos superiores, ofereça sua ajuda. Trabalhem em equipe e faça com que ele entenda que certas coisas no ambiente de trabalho podem não ser tão boas. É difícil no começo, mas você verá que boa parte dos problemas é bem mais fácil de resolver do que você imagina.

Lidando com os colegas chatos no seu emprego

Antes de reclamar do “chato” no trabalho, não deixe de fazer sua parte e seu trabalho bem feito. (Foto: squidoocdn.com)

Leve o assunto às autoridades se os seus pedidos educados não funcionarem

Você pode avisar ao colega de trabalho primeiro. Isso é uma obrigação sua como profissional responsável e capaz. diga-lhe que, se ele não é capaz de organizar melhor seus papéis para que metade deles não esteja ocupando seu espaço na mesa, você vai precisar informar o seu supervisor sobre este problema. O aviso pode funcionar, mas se não funciona, coloque os Recursos Humanos ou o seu gerente envolvido.

Transfira-se de departamento ou encontre um novo emprego

Isso apenas e somente se este colega de trabalho chato realmente torna a vida no escritório insuportável e não há como fugir disso mais. Mas tenha em mente que este é um último recurso e que o novo escritório pode conter a sua quota de colegas irritantes também. Vale tentar antes criar um ambiente mais saudável e agradável antes de chutar o pau da barraca.

Considere se você tem expectativas irrealistas de seu colega de trabalho

Enquanto alguns funcionários são verdadeiramente perturbadores por causa de seus comportamentos irritantes, às vezes você só precisa ter mais aceitação. Alguns comportamentos que você tem podem também ser irritantes para seus colegas. Reflita bem se o funcionário consegue fazer seu trabalho bem ou se a chatice atrapalha não só o desempenho dele, mas o seu também. Ao analisar um mesmo ponto sob diferentes pontos de vista, você poderá ter uma visão mais ampla da situação e saber quem é o real culpado pela chatice.

Considerações finais

A pior coisa de um colega de trabalho chato é a motivação para o trabalho. Você tem que se motivar a encarar a situação de forma leve, tranquila. Isso já é um grande desafio por si só. Vá com calma, tenha tempo de refletir bastante. Não tome nenhuma atitude precipitada e assim, consiga lidar com o “chato” da melhor forma possível no ambiente de trabalho.

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.

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