Recebi uma proposta de trabalho, e agora?

Em Recursos Humanos por André M. Coelho

Depois de todo o trabalho que você fez pesquisando, se aplicando e passando por entrevistas de trabalho, você recebeu a posição que você estava buscando. Você obteve sua chance, e recebeu a oferta de emprego. Mas não seja tão rápido para aceitá-la imediatamente. Quando um empregador faz uma oferta de emprego, eles estão colocando todas as cartas sobre a mesa e renunciando todo o poder. Como resultado, eles querem que o candidato ajeite as cartas na mesa e aceite a posição imediatamente, renunciando o poder de negociação. Mas isso nunca é uma boa ideia para o candidato. Aqui é o que você tem que fazer em vez de aceitar logo de cara a oferta de emprego.

Leia também

Avaliar proposta de emprego: expresse sua apreciação pela proposta

Se você está se encontrando pessoalmente, falando ao telefone ou recebendo o convite via email, agradeça a pessoa que fez a oferta e diga o quão excitado você está pela proposta antes de fazer qualquer outra coisa. Mostre sempre a sua gratidão, esteja você disposto a aceitar a proposta ou recusá-la. Mantenha o entusiasmo à medida que avança, e lembre-se de que eles estão vulneráveis, então não registre sua empolgação com a empresa no papel.

Oferta de emprego

Aceitando a oferta de emprego você estará assinando seu compromisso com a nova empresa e novas oportunidades para sua carreira. (Foto: Personnel Today)

Proposta de emprego formal: peça por escrito

Depois de agradecer ao empregador, solicite que a oferta seja feita por escrito. Uma carta de oferta de trabalho oficial deve incluir, no mínimo, o nome do cargo, uma data de início, um salário e detalhes sobre benefícios.

Este passo faz duas coisas: torna a oferta oficial e dá-lhe a oportunidade de analisar os detalhes para se certificar de que você entende perfeitamente o que está sendo oferecido.

Pergunte em quanto tempo você precisa dar uma resposta final depois de receber a carta. Se o empregador diz que precisa de uma resposta imediata, isso é um sinal ruim. Pressionar não dá a melhor impressão e é uma tática de susto. Um empregador responsável quer que os futuros funcionários tenham algum tempo para tomar essa grande decisão, geralmente um dia ou dois.

Mas se você quer negociar os termos, você deve responder dizendo que considerou a oferta como uma oportunidade maravilhosa, mas que gostaria de discutir os detalhes com mais cuidado, pedindo um tempo para conversar e conhecer melhor a empresa. Lembre-se de que você deve tomar um tom colaborativo e não de confronto em suas negociações salariais. Ambos querem o mesmo: fechar um acordo de trabalho.

Mudar de emprego e aceitando a proposta da maneira certa

Quando você estiver negociando e pronto para aceitar, acerte todos os detalhes sobre sua contratação, principalmente se você está saindo de um emprego para outro. O novo empregador tem de compreender que você pode ter de cumprir um aviso prévio na sua empresa atual, e que a espera pode ser necessária. Isso é especialmente importante se você negociou a partir da oferta inicial. Na verdade, você também deve pedir para obter a oferta final oficial por escrito.

Se as negociações demorarem mais do que o esperado, reconheça o esforço em sua aceitação. A negociação é estressante para ambos os lados, e expressando a apreciação pelo tempo e esforço de seu novo empregador, uma vez que você finalmente aceitar uma oferta, mostra que está pronto para avançar para a contratação.

É importante deixar as portas abertas no seu emprego anterior, no caso da troca de empregos, principalmente se você estiver disposto a ouvir uma contraproposta. Com a oferta de trabalho escrita, é possível negociar no seu emprego atual por uma proposta salarial ou de carreira que seja melhor.

Como você negocia uma oferta de emprego? Quais dicas daria para quem acabou de receber uma oferta?

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.

Deixe um comentário